GALERIA DOS NOTÁVEIS
NESTE MÊS DE JANEIRO, É O ANIVERSÁRIO DE UM DOS NOSSOS PATRONOS:
Pe. JORGE POLMAN
UM ÍCONE DA ASTRONOMIA BRASILEIRA!
“Que o esteio, a espinha dorsal de qualquer associação seja um programa rotineiro de observação, que seja observação de Variáveis, do Sol, Ocultações, Planetas, Lua, não importa o que. Mas que haja uma rotina, uma especialização que resulte em OBSERVAR, OBSERVAR, SEMPRE OBSERVAR”
Pe. Jorge Polman
(Palavras do Polman no II Congresso Mundial de Astronomia, realizado na cidade de Montevidéu no Uruguai em Dezembro de 1982)
Não resta a menor dúvida que dentro da história da Astronomia em Pernambuco, e até no Brasil, existem dois personagens holandeses extremamente importantes, sendo verdadeiros baluartes da ciência astronômica. Refiro-me ao astrônomo George Marcgrave, que no dia 01 de Janeiro de 1638 partiu da Holanda em uma viagem que durou cerca de dois meses, para chegar no Recife, em pleno período nassoviano em Pernambuco. E o também holandês Johannes Michael Antonius Polman nascido em 07 de Janeiro de 1927 na cidade de Amsterdã, chegando ao Brasil no ano de 1952. Até então, não era conhecido como Padre Jorge Polman, pois em sua chegada ao Brasil ele não era um padre. Esse feito veio ocorrer no dia 01 de Dezembro de 1957, quando no Seminário Menor da Várzea, que era pertencente à ordem do Sagrado Coração de Jesus, recebeu a ordenação de sacerdote, onde a partir desse momento ficou largamente conhecido como Padre Jorge Polman.
O grande mestre Polman era uma pessoa autodidata, extremamente disciplinado e bastante tenaz. Tinha uma personalidade forte, e não era nada receptivo as crenças, principalmente aquelas associadas com as pseudociências, como por exemplo a Astrologia e a Ufologia. O seu desenvolvimento com a Astronomia em Pernambuco se deu quando era professor de Ciências Físicas e Biológicas do antigo Colégio São João localizado no bairro da Várzea, quando de posse de um telescópio newtoniano de 4 “ (polegadas), no qual ele tinha trazido com ele da Holanda, iniciou em 1971 com seus alunos, determinadas práticas observacionais, que poderiam ser interpretadas de maneira bem complexas nos dias atuais, se aplicadas a estudantes iniciantes em Astronomia. Assim sendo, em Maio de 1972, fundou o Clube Estudantil de Astronomia – C.E.A., onde este Coordenador foi seu aluno, e por seguinte, ter assumido o cargo do executivo do C.E.A., tornando-se o seu discípulo.
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