Com imensa satisfação estamos divulgando nosso segundo "Astrônomo Observacional Amador de 1º Grau" certificado no mês de abril!
Trata-se de Matias Alves Martins, astrônomo amador, co-fundador do Clube de Astronomia e Ciência M45, e colaborador da Comissão Clube Messier-Polman.
Sua obstinação em registrar os objetos do Catálogo Messier, bem como sua criatividade para aprimorar suas técnicas observacionais, podem ser observadas em seu relato (logo abaixo).
É motivo de orgulho, para a Comissão Clube Messier-Polman, certificar Matias Alves como "Astrônomo Observacional Amador de 1º Grau"
Relato de conclusão do 1° grau do Clube Messier-Polman:
Matias Alves Martins
Quando iniciei na astronomia amadora em 2016 utilizava lunetas caseiras, onde objetos de céu profundo sempre me proporcionaram um desafio observacional interessante, pois era emocionante encontrar e observar os objetos.
No ano de 2018 quando comprei o telescópio que uso atualmente (um Skyatcher de 70mm F12,9) comecei a explorar o céu com mais qualidade, nesse mesmo período, fui cofundador de um projeto de astronomia, que ironicamente, mesmo eu não tendo ainda uma relação direta com os objetos de Messier, fiz a sugestão de Clube de Astronomia e Ciência M45, homenageando um Messier famoso, as plêiades, o M45 no catálogo.
Com um clube para compartilhar conhecimentos e experiências, um telescópio para explorar o céu, sentia que faltava algo: observações sistemáticas. Quando conheci a proposta da comissão, percebi imediatamente a oportunidade de desenvolver esse tipo de observação. No decorrer da experiência fui percebendo que era preciso montar algumas estratégias para aproveitar ao máximo o equipamento e dos objetos. Entre essas medidas, estavam o planejamento dos objetos a serem observados, que por vezes no entusiasmo de observar, acabamos perdendo muito tempo na procura de um Messier mais difícil e deixamos de lado um mais fácil de encontrar.
Sobre essa questão, aproveitando as dicas do blog, fiz uma lista de objetos que se apresentavam com melhores magnitudes, levando em consideração sua posição no céu. Além de criar também um diário de campo com metas definidas para aproveitar ao máximo o período de observação.
Outra ferramenta que utilizei com muita frequência foi uma buscadora caseira. Mesmo já possuindo uma buscadora, decidi confeccionar outra com maior abertura, para construir utilizei a lente objetiva e a ocular de um monóculo com defeito, como também peças em PVC. Me guiando por essa buscadora pude encontrar os objetos com mais facilidade, usando também técnicas como o salto entre as estrelas e triangulações, pouco a pouco, os objetos se tornam mais fáceis de encontrar no céu.
Essa primeira experiência de observação sistemática me ensinou a desenvolver um conhecimento mais profundo sobre a localização das constelações, dos objetos e principalmente me fez ver que telescópios de pequeno diâmetro, assim como o meu, que por vezes são negligenciados pela abertura proporcionam a um observador atento uma excelente forma de aprender a navegar pelos céus.
Através desse pequeno relato, espero de certa forma incentivar a astronomia sistemática e a observação visual. A experiência de procurar e a emoção da descoberta são fatores que motivam sempre os astrônomos amadores a buscar novos conhecimentos, então que tal entrar nesse “clube”?
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Parabéns ao Matias, e esperamos que, em breve, ele consiga a certificação de 2º Grau, por meio do registro de mais 30 objetos do Catálogo Messier.
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Coordenação da Comissão Clube Messier-Polman da UBA
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