Neste 26 de junho, comemoramos 291 anos do nascimento de Charles Messier, astrônomo francês que dá nome a este clube, e mundialmente conhecido pelo catálogo de objetos de céu profundo que também leva seu nome.
Fonte: SEDS (2017).
Charles Messier nasceu em 26 de junho de 1730, em Badonviller (França). Admirador de fenômenos astronômicos desde a pré-adolescência, Charles Messier iniciou sua vida profissional aos 21 anos de idade, trabalhando para o astrônomo naval Joseph Delisle como clerk-assistant (tradução aproximada: auxiliar de escritório).
Dentro de pouco tempo, Messier passou a auxiliar Delisle em seus registros observacionais, realizados no topo do Hotel Cluny (hoje, Museu de Cluny), em Paris.
Fonte: Pugh (2012).
A paixão astronômica de Charles Messier era a busca por cometas - em especial, havia uma espécie de competição à época para ser o primeiro a observar o cometa Halley e, assim, confirmar a teoria que Edmund Halley postulou em 1701.
Na "caça" ao cometa Halley, Charles Messier identificou um objeto difuso na constelação de Andrômeda e, percebendo que este objeto não se movimentava como um cometa, identificou tal objeto como uma nebulosa (que hoje sabemos que se tratava de uma das galáxias anãs satélites da galáxia de Andrômeda, e que hoje é denominada Messier 32).
Posteriormente, em suas observações referentes ao cometa C/1758 K1, Messier encontrou outro objeto difuso no céu, desta vez na constelação de Touro. Após os registros do cometa em questão, Messier registrou a posição desta nova nebulosa e denominou-a de Messier 1 (M1), dando início aos registros que tornariam seu nome mundialmente famoso.
Inicialmente com o objetivo de catalogar objetos que poderiam ser confundidos com cometas (para evitar tais inconvenientes), Messier iniciou os registros sistemáticos do maior número possível de nebulosas - Pugh (2012) destaca que, à época, qualquer objeto difuso imóvel era denominado nebulosa.
A primeira versão do Catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares de Charles Messier foi publicada em 1771, contendo 45 objetos de céu profundo. Após algumas atualizações, a última versão do Catálogo publicada por Charles Messier ocorreu em 1781, com 103 objetos de céu profundo.
O legado de Charles Messier não se resume somente a seu famoso catálogo, tampouco aos 44 cometas registrados por ele (sendo 13 originalmente descobertos por ele). Seu trabalho de observação sistemática dos objetos celestes inspirou - e ainda inspira - muitos astrônomos amadores e profissionais, mesmo tanto tempo após seu falecimento, em 1817.
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